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Segundo informações de uma reportagem que durou 8 meses da Bloomberg, cerca de 13 mil casos de exploração infantil envolvendo Roblox foram reportados ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) nos Estados Unidos, um salto significativo dos 3 mil incidentes em 2022.
A plataforma conta com 77 milhões de usuários diários, com 40% deles sendo menores de 13 anos. Segundo a empresa, ela estaria melhorando os métodos para garantir a segurança das crianças, contudo, funcionários e ex-funcionários revelaram a reportagem que, na verdade, a prioridade seria o crescimento ao invés do bem-estar dos usuários.
Em conversas com a Bloomberg, fontes revelaram que antes de 2022, o Roblox não tinha nenhum sistema automático para detectar comportamentos de aliciamento de menores por meio de filtros de texto. Solicitações por recursos adicionais foram supostamente ignoradas, levando a um acúmulo de relatórios de incidentes de segurança — alegações que um porta-voz da Roblox contestou, acrescentando que a empresa possui um “robusto pipeline” de recursos de segurança em desenvolvimento.
O chefe de segurança de Roblox, Matt Kaufman, também rejeitou as alegações de que riscos para crianças são constantes e sistêmicos no jogo. Em uma publicação coincidindo com o lançamento da reportagem da Bloomberg, Kaufman alegou que a empresa tem gastado quase duas décadas para fazer a plataforma ser uma das mais seguras da internet.
