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A Qualcomm saiu vitoriosa em um caso judicial crucial contra a Arm Holdings, uma designer de chips britânica. O processo se concentrou em saber se a Qualcomm violou um acordo de licenciamento após adquirir a startup Nuvia em 2021. Os designs de chips da Nuvia foram supostamente baseados na tecnologia da Arm, e a Arm argumentou que a Qualcomm deveria pagar uma taxa de royalties mais alta para usá-los após a aquisição.
O júri finalmente ficou do lado da Qualcomm na questão mais crítica, decidindo que os chips do processador central da empresa foram devidamente licenciados sob seu acordo com a Arm. Esta é uma vitória significativa para a Qualcomm, pois abre caminho para a empresa continuar vendendo seus chips, incluindo aqueles que incorporam a tecnologia da Nuvia.
No entanto, o veredito não foi totalmente claro. O júri não conseguiu chegar a uma decisão unânime sobre se a própria Nuvia violou seus termos de licenciamento com a Arm antes de ser adquirida pela Qualcomm. Isso deixa alguma incerteza pairando sobre o caso, e é possível que esse aspecto possa ser julgado novamente no futuro.
A juíza Maryellen Noreika, que presidiu o caso, encorajou ambas as partes a mediarem sua disputa para evitar outro julgamento. “Não acho que nenhum dos lados teve uma vitória clara ou teria tido uma vitória clara se este caso fosse julgado novamente”, observou Noreika.
Apesar do veredito misto, o resultado é um alívio para a Qualcomm. O preço das ações da empresa subiu 1,8% nas negociações após o expediente após as notícias. A Arm, por outro lado, viu suas ações caírem 1,8% nas negociações estendidas.
A batalha legal entre a Qualcomm e a Arm tem sido observada de perto pela indústria de tecnologia, pois tem implicações para o mercado de chips mais amplo. A Arm licencia seus designs de chips para várias empresas, incluindo muitos dos concorrentes da Qualcomm. O resultado deste caso pode estabelecer um precedente para futuros acordos de licenciamento entre a Arm e seus parceiros.