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O novo formato do Major, o Mundial de Counter-Strike 2 (CS2), está em vigor. Após vermos o ranking da Valve em ação e as várias mudanças que ele vem sofrendo para se adequar ao cenário competitivo, chegou a vez do público assistir a estreia da nova seletiva, o MRQ – chato e sem sal.
Ao contrário do seu antecessor, o RMR, para o MRQ foi adotado o formato online. Estamos falando da seletiva de um dos torneios mais importantes do ano. Aquele que também poderia ser um dos mais divertidos e emocionantes – e na minha opinião poderia até mesmo contar com torcida.
Mas a realidade é outra… Como previsto, o MRQ chegou sem apelo algum e se tornou apenas mais um torneio qualquer. Ou pelo menos isso era o que parecia do início ao fim, se ignorarmos o que estava em jogo ali.
Seletivas regionais são aquelas que mais tem chances de trazer rivalidades à tona. É o “face to face” onde as provocações e as farpas viram recursos e quase uma regra. Nas seletivas do Major, também falamos sobre mudanças reais de vida, porque sim, para muitos players se classificar para o Major é uma mudança de vida por três motivos:
Esses três pontos se traduzem em pura emoção – tanto na estonteante alegria da classificação quanto na desolada lamentação de não ter cumprido o objetivo final. Estes são momentos únicos que ficam marcados na história e fazem do esport o que ele realmente é, mas que infelizmente os fãs foram privados de assistir ou precisaram esperar um vídeo ser upado nas redes sociais.
Em novembro do ano passado, fiz um outro opinativo intitulado de “o fim do RMR é o fim de grandes histórias que poderiam ser escritas“. Infelizmente, eu acertei em cheio. Acabaram com um torneio que era tão bom quanto o Major e colocaram no lugar uma seletiva online sem nenhum tempero. Uma pena…
No caso do ranking, a Valve tem feito mudanças recorrentes conforme percebem ou são cobrados de alguma defasagem. No próprio jogo, isso também está sendo feito. Sendo assim, resta a nós cobrarmos para que ao menos o presencial retorne no MRQ. O Counter-Strike e o cenário competitivo precisam evoluir e não dar passos para trás.