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Mesmo antes da bola laranja subir em Paris, para o torneio olímpico de basquete, uma seleção já figura como o time a ser batido. Em uma nova versão do que ficou conhecido como “Dream Team”, os Estados Unidos terão os principais astros da NBA reunidos em quadra para buscar mais uma medalha de ouro para o país, que é recordista na modalidade.
Capitaneados pelo experientíssimo LeBron James, que aos 39 anos deve fazer sua última dança olímpica, o time comandado por Steve Kerr conta com nomes de peso como Kevin Durant e Stephen Curry, além da base titular do Boston Celtics, atual campeão da maior liga de basquete do mundo.
Dessa forma, o Game Arena traz este conteúdo para explicar porque a seleção estadunidense de basquete ficou conhecida como Dream Team e o motivo para que seu favoritismo seja tão grande em 2024.
A história do Dream Team, ou simplesmente time dos sonhos, começa em 1992. Mordidos por conta das derrotas no Pan de 1987, em Indianápolis, para o Brasil e nas Olimpíadas do ano seguinte, em Seul, para a União Soviética, os americanos decidiram, pela primeira vez, mandar um time com profissionais da NBA para reconquistar o ouro.
E não mandaram qualquer time. Liderados por Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird, a seleção americana de basquete formou uma equope para atuar nas Olimpíadas de Barcelona que beirava a perfeição. Assim, passaram por cima dos adversários, vencendo todos os jogos com uma diferença média acima dos 30 pontos.
Sob o comando de Chuck Daly, que havia vencido dois títulos da NBA com o Detroit Pistons no final da década de 1980, a lendária equipe – considerada uma das maiores de todos os tempos em esportes coletivos – ainda contava com nomes como John Stockton, Charles Barkley, Karl Malone, Patrick Ewing, Scottie Pippen, Clyde Drexler, David Robinson e o jovem Christian Laettne representando o basquete universitário.
Após mais uma doída derrota, quando ficou fora da final olímpica em 2004, quando o torneio foi vencido pela Argentina de Scola, Laprovittola e Manu Ginóbili, os estadunidenses voltaram a formar mais um supertime.
Assim, em 2008, sob comando dos experientes Jason Kidd e Kobe Bryant e com os jovens Dwyane Wade, LeBron James, que estava no time medalha de bronze em Atenas, Dwight Howard, Chris Bosh e Carmelo Anthony, o Redeem Team, ou time da redenção, foi formado para que os Estados Unidos voltassem a ser temidos na modalidade.
E assim aconteceu. Invictos durante a fase de grupos, os americanos bateram a Austrália nas quartas de final, se “vingaram” da Argentina e venceram a Espanha de Rudy Fernández e dos irmãos Gasol na final para recuperar a hegemonia.
Starpower.
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— USA Basketball (@usabasketball) July 9, 2024
Em 2024, o novo Dream Team foi formado novamente em um contexto de crise do basquete estadunidense em competições internacionais. Apesar de campeão olímpico em Tóquio, o time norte-americano foi eliminado nas semifinais da Copa do Mundo, em 2023, e viu a Alemanha de Dennis Schröder e dos irmãos Wagner levantar a taça.
Assim, desde o ano passado, quando o astro LeBron James confirmou que participaria das Olimpíadas em 2024, vários outros nomes pesados foram se colocando à disposição do técnico da seleção e do Golden State Warriors.
Dessa forma, em uma última oportunidade para reunir a melhor constelação à disposição na NBA, LeBron James fez o “recrutamento” para formar o novo Dream Team, inclusive, contando com o pivô camaronês Joel Embiid, que se naturalizou norte-americano, durante o processo.
Entretanto, durante os treinamentos uma das superestrelas acabou virando desfalque. Com dores no joelho, o ala do Los Angeles Clippers, Kawhi Leonard acabou sendo dispensado pela comissão técnica. Para a sua vaga, o ala-armador do Boston Celtics, Derrick White, foi chamado para completar a 12ª vaga do plantel.
Com a chegada de White, o Boston Celtics emplacou o seu terceiro jogador no elenco de 12 atletas do novo Dream Team. Além dele, o armador Jrue Holiday e o ala Jayson Tatum já haviam sido chamados por Steve Kerr.
Vale lembrar que em 2024, o Celtas voltaram a deter o recorde de títulos da NBA, com 18 anéis, um a mais que seu maior rival, o Los Angeles Lakers, segundo time, ao lado do Phoenix Suns, que mais cedeu atletas ao Dream Team com dois nomes: LeBron James e Anthony Davis.
Maior potência do basquete, os Estados Unidos são os maiores vencedores da história das Olimpíadas. Em 20 edições do torneio masculino, o norte-americanos venceram em 16, sendo medalha de prata uma vez, em 1972, quebrando assim a sequência invicta desde 1936.
Por fim, o time americano ainda ficou duas vezes no terceiro lugar, em 1988, em Seul, quando perderam nas semifinais para a União Soviética, e 2004, quando caíram nas semis para o time da Argentina.
Vale lembrar que os Estados Unidos não disputaram o torneio em 1980 por conta das Olimpíadas terem ocorrido em Moscou em uma das fases mais tensas da Guerra Fria.
Armadores
#4 – Stephen Curry (Golden State Warriors)
#12 – Jrue Holiday (Boston Celtics)
#9 – Tyrese Haliburton (Indiana Pacers)
Alas-armadores
#5 – Anthony Edwards (Minnessota Timberwolves)
#15 – Devin Booker (Phoenix Suns)
Derrick White (Boston Celtics)*
Alas
#6 – LeBron James (Los Angeles Lakers)
#10 – Jayson Tatum (Boston Celtics)
Alas-pivôs
#7 – Kevin Durant (Phoenix Suns)
#13 – Bam Adebayo (Miami Heat)
Pivôs
#14 – Anthony Davis (Los Angeles Lakers)
#11 – Joel Embiid (Philadelphia 76ers)
*Sem numeração divulgada, mas deve ficar com a 8 de Kawhi Leonard