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Dono de 8 títulos olímpicos e responsável por fazer o Brasil subir ao pódio em 19 oportunidades, depois de oito edições seguidas das Olimpíadas, a vela não trouxe medalhas para o país. Desde 1992 que isso não acontecia.
A vela, que surge entre os esportes que mais deram medalhas ao Brasil acabou não conseguindo repetir em Paris a participação de outros tempos, mesmo tendo por exemplo uma dupla bi-campeã olímpica como Martine Grael e Kahena Kunze que sequer foram à final.
Para se ter uma ideia, a melhor participação da vela brasileira em Paris 2024 foi um sexto lugar com Bruno Lobo na Fórmula Kite. Martine Grael e Kahena Kunze ficaram com um 8º lugar na 49er FX, João Bulhões e Marina Arndt ficaram em 9º lugar na Nacra misto 17.
Os resultados já mostram uma tendência negativa que já tinha dado sinais em Tóquio com a modalidade conquistando apenas uma medalha com ouro de Martine Grael e Kahena Kunze.
Foi em 1992 a última vez que o Brasil ficou sem medalha na vela em Olimpíadas. De lá para cá foram conquistadas seis medalhas de ouro, a última delas em Tóquio com Martine Grael e Kahena Kunze – única medalha de Tóquio- 2 pratas e 4 bronzes.
O Brasil teve a sua primeira conquista da vela em 1980 e foi em dose dupla. Nas Olimpíadas de Moscou Moscou Eduardo Penido e Marcos Soares venceram na 470 e Alexandre Welter e Lars Björkström na Tornado.
Mas a primeira medalha veio alguns anos antes com um bronze de Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad na Flying Dutchman e em 1976 com Peter Ficker e Reinaldo Conrad, também na Flying Dutchman.
Além disso, a vela brasileira também deixou de ter os maiores medalhistas olímpicos da história do Brasil. Robert Scheidt e Torben Grael com cinco medalhas foram ultrapassados por Rebeca Andrade que agora tem seis e alcançados por Isaquias Queiroz que com a prata em Paris 2024 também tem cinco.