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A seleção feminina de vôlei é sinônimo de esperança de medalha para o Brasil quando se trata de Jogos Olímpicos. Não será diferente em Paris 2024, que está prestes a começar.
A seguir, o Game Arena apresenta a trajetória do vôlei feminino brasileiro na história das Olimpíadas, bem como as projeções para o torneio em Paris. Veja os detalhes abaixo:
O vôlei virou esporte olímpico em 1964. A primeira participação feminina brasileira ocorreu em 1980, em Moscou. No entanto, a equipe deixou as quadras sem ter uma vitória sequer.
A primeira campanha de destaque foi em 1992, em Barcelona, quando alcançou a semifinal. Todavia, caiu para a Equipe Unificada – formada por jogadoras da antiga União Soviética.
Na disputa pelo bronze, sofreu revés para os Estados Unidos. Tudo isso acabou sendo o ponto de partida para o desenvolvimento da seleção brasileira nas edições seguintes.
Sob o comando de Bernardinho, depois de um ciclo olímpico sendo vice-mundial inclusive, o Brasil alcançou o pódio pela primeira vez nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996.
A medalha de bronze veio com o triunfo sobre a Rússia no tie-briek. Em Sydney 2000, outro bronze. Dessa vez, bateu os Estados Unidos por 3×0 na disputa pelo terceiro lugar.
Em 2004, já com José Roberto Guimarães na área técnica, perdeu o bronze para Cuba. De tanto bater na trave, a seleção criou ‘casca’ e reuniu forças para obter o sonhado ouro inédito.
A geração de nomes como Fofão, Fabiana, Fabi, Paula Pequeno, Sheilla e tantas outras foi coroada com o ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, ao derrotar os EUA por 3×1.
O bom momento perdurou e resultou no bicampeonato nas Olimpíadas de Londres 2012. Na final, outra vitória em cima dos EUA e pelo mesmo placar: 3×1.
Por fim, frustrações nas últimas duas edições. A chance do tri em pleno solo brasileiro, no Rio 2016, acabou indo por água abaixo com a derrota para a China nas quartas de final.
Já em 2021, em Tóquio, as brasileiras foram superadas pelas americanas no duelo pelo ouro e ficaram com a prata.
“Muitos anos sonhando com esse momento”. 🥹
Vem sentir a felicidade da ponteira Julia Bergmann com a chance de disputar seus primeiros #JogosOlímpicos!#vôlei #VôleiEmParis2024 #Paris2024 pic.twitter.com/1jRRx8Ahhq
— Vôlei Brasil (@volei) July 23, 2024
Após um ciclo marcado pela renovação de parte do seu plantel, a seleção feminina de vôlei chega aos Jogos Olímpicos de Paris como um time estável entre os principais postulantes à conquista de uma medalha.
Com nomes consolidados no time José Roberto Guimarães, como as ponteiras Gabi Guimarães e Rosamaria, as centrais Thaísa e Carol e a levantadora Roberta, os últimos três anos serviram para o surgimento de novas alternativas como a oposta Ana Cristina e a jovem Júlia Bergmann.
Quanto a resultados, as brasileiras conquistaram apenas um dos títulos que disputaram no ciclo olímpico: a Copa América, realizada no Recife, em 2023. Assim, ainda somaram dois vices em 2022, para a Sérvia no Mundial e para a Itália na VNL.
Em 2024, a Seleção Feminina de Vôlei era apontada como a grande favorita à Liga das Nações, quando chegou invicta às semifinais do torneio. Contudo, em jogo emocionante, foram derrotadas pelas japonesas por 3×2 e ficaram fora da decisão. No jogo do terceiro lugar, perderam para a Polônia por 3×0.